terça-feira, 18 de novembro de 2008

Fim de campanha

As queixas apresentadas, local e internacionalmente, foram registadas. Obrigado. A falta de assiduidade tem justificação mas tentarei recuperar o tempo perdido. Entre reuniões, relatórios e visitas de Bruxelas, nem sempre há tempo para tudo. Por outro lado, e para quem não sabe, está cá o JM a tomar conta das eleições. As actividades extra-curriculares têm sido várias o que tem impossibilitado a dedicação à escrita.

A campanha eleitoral para as legislativas de Domingo passado animou bastante as últimas três semanas em Bissau. Os principais partidos envolveram-se em diversas campanhas. A proximidade das acções muitas vezes distava apenas escassos metros mas a convivência foi sempre pacífica. Todos se conhecem.



A campanha foi marcada pela agressividade verbal, com os habituais ataques pessoais e troca de acusações, nomeadamente acusações de má gestão pública e responsabilidade no desenvolvimento de redes de narcotráfico no país. O pagamento regular dos salários na função pública foi outras das promessas apresentadas pelos diversos candidatos.

Os partidos com maiores meios financeiros procuram controlar o eleitorado através de generosas ofertas. Na prática tudo serve para aliciar o voto: sacos de arroz e açúcar, geradores, bicicletas e motorizadas, material hospitalar, etc. O último dia de campanha foi especialmente agitado em Bissau, com grandes comícios do PAIGC e PRS. Houve muita cor, música, promessas e convívio. Na corrida estavam dezanove partidos e duas coligações.

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