De acordo com a comunicação social, o confronto entre as partes terá começado quando o condutor de um automóvel entendeu não respeitar a orientação que lhe era dada por um agente da polícia de trânsito. Este interpelou o condutor e retirou-lhe a chave da viatura por alegadamente aquele não ter consigo a carta de condução.
O condutor, por sua vez, inconformado com a decisão, comunicou com alguns militares. De seguida o cidadão em causa saiu do automóvel e agrediu violentamente a polícia sinaleira. Os militares contactados chegaram pouco tempo depois e invadiram o local, dando origem aos desacatos.
Segundo a rádio Bombolom, um dos agentes de trânsito garantiu ainda ter visto uma arma na viatura do condutor que terá desrespeitado as orientações do agente. "Ele abriu uma porta da sua viatura e eu vi uma arma nela. Depois ele deixou a arma e pegou no seu cinturão, e pôs-se a bater-me com o mesmo", explicou o agente aos órgãos de comunicação social.
De acordo com a imprensa, a cena terá envolvido agentes da polícia de trânsito, forças da Polícia de Intervenção Rápida (PIR) e militares, provocando significativo congestionamento naquela via pública. O serviço de sinalização na zona, por via do abandono do local por parte dos agentes de trânsito, foi assumido pela Polícia Militar.
A Agência LUSA citando fontes policiais, escreve que cinco agentes de trânsito, dos quais quatro mulheres, foram espancados por militares. Todos terão recebido tratamento hospitalar, continuando apenas uma mulher internada.
Embora não confirmada ainda, vários órgãos de comunicação social referem o condutor do automóvel como sendo o filho do Gen. António Indjai (o líder do golpe militar de dia 1 de Abril e actual Chefe das Forças Armadas).
A Agence de Presse Africaine conta também que as agressões aos polícias foram efectuadas com cintos e com as coronhas de espingardas Kalashnikov (AK-47). Imediatamente após, diz ainda a mesma agência, estes militares terão levado os polícias, entre os quais as quatro mulheres, para o Estado-Maior General, onde os voltaram a espancar, deixando-os “desfigurados e ensanguentados”.
Horas depois, o Comissário da Polícia de Ordem Pública, Bitchofla Na Fafé e alguns outros superiores, reuniram-se com o CEMGFA, Gen. António Indjai.
A Assembleia Nacional Popular tomou conta da ocorrência, tendo agendado para hoje, dia 7 de Julho, uma sessão especial, para a qual convocou os Ministros da Defesa e do Interior, a fim de que se pronunciem sobre o que aconteceu.
Na sequência da sessão especial e da audição dos ministros, foi constituída uma comissão de inquérito, que terá de apresentar um relatório até à próxima 6ª feira. O Ministro da Defesa afirmou ainda que o filho do Gen. Indjai nega ter estado envolvido nos incidentes.
http://dn.sapo.pt/Inicio/interior.aspx?content_id=1612641
http://www.publico.pt/Mundo/guinebissau-filho-de-general-indjai-agrediu-violentamente-policias-de-transito_1445606
Embora não confirmada ainda, vários órgãos de comunicação social referem o condutor do automóvel como sendo o filho do Gen. António Indjai (o líder do golpe militar de dia 1 de Abril e actual Chefe das Forças Armadas).
A Agence de Presse Africaine conta também que as agressões aos polícias foram efectuadas com cintos e com as coronhas de espingardas Kalashnikov (AK-47). Imediatamente após, diz ainda a mesma agência, estes militares terão levado os polícias, entre os quais as quatro mulheres, para o Estado-Maior General, onde os voltaram a espancar, deixando-os “desfigurados e ensanguentados”.
Horas depois, o Comissário da Polícia de Ordem Pública, Bitchofla Na Fafé e alguns outros superiores, reuniram-se com o CEMGFA, Gen. António Indjai.
A Assembleia Nacional Popular tomou conta da ocorrência, tendo agendado para hoje, dia 7 de Julho, uma sessão especial, para a qual convocou os Ministros da Defesa e do Interior, a fim de que se pronunciem sobre o que aconteceu.
Na sequência da sessão especial e da audição dos ministros, foi constituída uma comissão de inquérito, que terá de apresentar um relatório até à próxima 6ª feira. O Ministro da Defesa afirmou ainda que o filho do Gen. Indjai nega ter estado envolvido nos incidentes.
http://dn.sapo.pt/Inicio/interior.aspx?content_id=1612641
http://www.publico.pt/Mundo/guinebissau-filho-de-general-indjai-agrediu-violentamente-policias-de-transito_1445606
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